segunda-feira, 2 de setembro de 2019

17º dia –Anjos Custódios





“É urgente, hoje mais do que nunca, recorrer à proteção de São Miguel, lembrando que ele é o protetor e o defensor da Igreja e dos fiéis, o guardião do Paraíso, o apresentador das almas junto de DEUS, o Anjo da Paz e o vencedor de satanás.” (Pio XII em 8 de maio 1940).

Por São Tomás de Aquino, o príncipe dos teólogos nos transmitir toda a ciência dos padres antigos da Igreja, sendo chamado o doutor angélico por seu magnífico tratado sobre os Anjos, baseado nas Sagradas Escrituras e nos grandes doutores, quer da Igreja Católica do Oriente, quer do Ocidente, aprendemos que não só os homens, mas também as nações, as cidades e as instituições da Igreja e até os astros, o reino vegetal, animal e mineral tem um Anjo encarregado de guardá-los.

A Igreja costuma, a pedido dos povos, por voz da hierarquia, pôr à frente das comunidades, nações e instituições, um protetor. Às vezes é Nosso SENHOR em alguns dos Seus mistérios, ou Nossa Senhora em algum dos Seus muitos títulos, ou algum Anjo ou bem-aventurado celeste já elevado às honras dos altares.
A este protetor dado pela Santa Igreja, chama-se padroeiro. (SMA) A Igreja indica-o em nome de DEUS com a autoridade de que está revestida. Mas o Anjo da guarda de qualquer homem, cidade, nação ou instituição, não é determinado pela igreja mas, sim por escolha direta do próprio DEUS; é se o SENHOR o revelar de modo a que não haja dúvida.

No Antigo Testamento sabemos que São Miguel era o Anjo custódio do povo eleito, como se lê no livro de Daniel, Cap. 12; e no Novo Testamento, sabemos pelos Santos Padres e Doutores da Igreja que é o guarda do novo povo eleito, que é a Família Cristã, a Santa Igreja Católica que também o proclama na sua liturgia oficial.

Se bem que todas as nações desde que foram constituídas, têm um Anjo delegado e escolhido por DEUS, para as guardar e reger os seus destinos segundo a finalidade que o SENHOR as constituiu, no entanto, só Portugal presta culto oficial e litúrgico ao seu Anjo custódio com Missa e ofício divino próprios.

Foi o Papa Leão X que, a pedido do rei Dom Manuel I, o concedeu. Portugal foi, assim, a primeira nação e a única no espaço de mais de três séculos, a prestar este culto oficial. E no século XIX, a Espanha também instituiu uma festa litúrgica em honra a seu Anjo custódio, concedida pelo Papa Leão XII que regeu a Cadeira de Pedro entre os anos de 1823 a 1829. Esta festa na Espanha infelizmente desapareceu com as novas reformas litúrgicas, de modo que Portugal continua atualmente a ser a única Nação a prestar culto oficial e litúrgico ao Anjo que DEUS lhe deu para a guardar e reger os seus destinos.

Esta festa, feriado nacional, celebra-se atualmente no dia 10 de junho, dia da Raça e do Gênio Lusitano. Às instâncias de um sacerdote português, também o Exército Azul, de origem americana, mas que tem a sede central em Fátima, e o maior propagandista da Mensagem de Nossa Senhora dada em 1917 aos três pastorzinhos na Cova da Iria, começou a difundir a devoção do Anjo Custódio dos Estados da América.

Uma linda imagem deste Anjo, esculpida em Portugal, imagem monumental em mármore branco português, está à veneração do público que acorre ao Santuário em honra do Coração Imaculado de Maria, construído em Washington (D.C.) pelo Exército Azul.

Por enquanto, só se conseguiu que a Missa em honra ao Anjo Tutelar dos Estados Unidos sela Celebrada só neste Santuário no dia 4 de julho, feriado do dia da independência do pais. Aguarda-se que futuramente a festa possa se estender pelo pais.

Do Livro “São Miguel – Príncipe dos Exércitos Celestes” – Editora da Divina Misericórdia



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