sexta-feira, 13 de setembro de 2019

27º dia – Relatos atuais sobre os Anjos evitando mortes





Essas vozes dos anjos se faz ouvir com muito mais frequência do que pensamos, e não especialmente por uma causa tão nobre e guerreira quanto a de Joana D’arc. Veremos nos relatos a seguir que sua manifestação repentina destina-se, antes de tudo, a salvar pessoas que avançam direto para a morte.

Uma bomba vai explodir
Nós estávamos em 16 de maio de 1986 numa escola primária, no meio dos Estados Unidos, em Cokeville, no Wyoming. Nesse país, onde armas de todo tipo são vendidas livremente, um louco furioso chamado David Yung, acompanhado pelos membros de sua família (tão malucos quanto ele), apareceram numa escola e tomaram as 156 crianças como reféns. O maluco explicou aos policiais que iria executar os garotos com tiros de fuzil, mas mudou de repente de opinião, como costumam fazer os loucos. Tirou uma bomba, armou-a e poucos instantes depois, para o pavor de todos os policiais e testemunhas que estavam do lado de fora, a escola implodiu, como num filme.

Os bombeiros se precipitaram para os escombros, persuadidos de que recolheriam os restos dos pequenos corpos. Mas não houve nenhum morto, nem ferido entre os escolares! As crianças explicaram que "vozes" ou "seres de luz" lhes disseram como escapar da explosão. E o desarmador de minas Richard Haskell declarou à imprensa que nem mesmo a palavra milagre era suficiente para explicar o fato de nenhuma criança ter morrido. O caso foi abordado por Judene Wixon seu livro “Trial by Terror” (Horizon Publishers, Bountiful, Utah, 1987).


Depoimento de uma garotinha:
“Os seres de luz flutuavam acima de nós. Havia uma mãe e um pai, uma garotinha de cabelos compridos e uma senhora que carregava um bebê. A mulher nos disse que uma bomba iria explodir e ela nos pediu para obedecer ao nosso irmão. Eles estavam vestidos branco, e brilhavam como lâmpadas elétricas, mas principalmente em volta do rosto. Essa mulher parecia muito gentil, eu sentia que ela me amava.”

Mas nem todas as crianças viram essa família que "brilhava como uma lâmpada”. Algumas só ouviram vozes. Declaração de um menino: “Eu não vi nada, só ouvi uma voz que me disse para encontrar minha irmãzinha e ficarmos embaixo da janela.”

A luz retangular
Sheila tinha 12 anos quando tudo aconteceu, e vivia perto de Cedar River, no estado de Washington. Quando brincava com outras crianças da sua idade, ela não teve paciência para esperar sua vez de mergulhar no rio e decidiu pular de outro lugar na água, exatamente num ponto onde a profundidade era de seis metros. Nesse local, as águas pareciam tranquilas, mas, sob a superfície, eram agitadas por turbilhões terríveis (caso recolhido pelo doutor Morse após uma conferência: Sheila veio lhe relatar sua estranha história):

“Eu fui imediatamente aspirada para o fundo, para em seguida subir à tona. Percebi então pessoas assustadas, que tentavam me estender um galho a partir da margem para que eu me segurasse nele, mas o turbilhão me levou inexoravelmente para o fundo. Ao emergir pela terceira vez cada vez mais esgotada por meus esforços, senti que estava sendo de novo atraída pelo turbilhão. A sequência anterior, no entanto, não se repetiu até o fim. Dessa vez, eu fui quase imobilizada acima do leito do rio e percebi a poucos metros de mim uma luz retangular que era ao mesmo tempo muito brilhante e extremamente delicada. Durante alguns instantes, esqueci totalmente o resto do mundo, e senti apenas uma tranquila euforia. Lembro-me de ter tentado atingir essa luz, mas fui transportada para a margem do rio antes de conseguir tocá-la. Sei que não escapei do turbilhão nadando: foi essa luz que me pegou e me conduziu até a margem.”

O doutor Morse mostrou-se mais do que cético. Mas decidiu, mesmo assim, verificar. Questionou os protagonistas e sobretudo leu os relatórios, fornecidos pelas diversas testemunhas poucas horas após o acontecimento. Como ele mesmo observou, "foi difícil conter minha incredulidade. Essa é uma reação frequente, constatada em muitos participantes desses acontecimentos. De fato, o que não compreendemos começa sempre despertando nossa desconfiança. Mas essas experiências luminosas nem por isso deixaram de acontecer." (Do livro ‘Closer to the light’ p.184).

Uma presença maravilhosa
Caso mencionado pelo doutor Raymond Moody, vivido por um soldado durante a Segunda Guerra Mundial:

“Aconteceu-me uma coisa da qual eu nunca me esquecerei... Eu vi um avião inimigo sobrevoar o prédio onde nos encontrávamos e abrir fogo sobre nós... A poeira levantada pelas balas formava um caminho que vinha direto para nós; senti muito medo, crente de que seríamos todos mortos. Eu não vi nada, mas senti uma presença maravilhosa, reconfortante, ali, pertinho de mim, e uma voz suave, afetuosa, me disse: ‘Estou com você. Sua hora ainda não chegou’. Senti um bem-estar tão grande, uma paz naquela presença... Desde aquele dia, nunca mais tive medo da morte”
Do livro Lumières nouvelles sur la vie après l avie, p. 63.

Mude de faixa
Vejamos o caso, quase banal, de Elisabeth Klein, que aconteceu no final de 1991, em Los Angeles:

“Há cerca de um mês, eu estava no meu carro, dirigindo pela highway 101, na faixa do meio. Eu estava quase chegando à descida para a saída de Malibu Canyon quando ouvi, muito distintamente, uma voz ressoar na minha cabeça, dizendo-me "vá para a faixa da esquerda". Eu não sei porque, mas obedeci instintivamente. Poucos segundos depois, o fluxo de veículos diminuiu bruscamente de velocidade por causa de um acidente, e o caminhão que se encontrava antes atrás de mim (nós descíamos uma encosta) freou brutalmente. Empurrado por seu peso, ele bateu no primeiro carro à sua frente, e ouve um verdadeiro engavetamento na faixa em que eu estava poucos minutos antes. Sem essa voz, não sei se estaria ainda aqui. Deve ter sido meu guia ou meu anjo da guarda, não sei.”

Como veremos, o desvio de trajeto representa um dos casos mais frequentes. Em geral, as pessoas não costumam falar sobre isso abertamente. No momento, elas obedecem à voz e depois, ao descobrir que acabam de escapar da morte, ficam como que marcadas a ferro quente. Elas não compreendem o que aconteceu, sabem que uma voz as salvou, mas quanto mais passa o tempo mais elas minimizam essa intervenção ao ponto de negá-la alguns meses mais tarde. Passam a considerá-la uma alucinação ou um sonho. Com o tempo, isso lhes parece tão louco que passam a negá-lo e a classificá-lo como algo que não aconteceu, aquele jardim secreto onde se coloca tudo aquilo de que não queremos nos lembrar. Podemos afirmar assim que, quanto menos visível for a intervenção, menos se acreditará numa intervenção sobrenatural. Esses casos são extremamente frequentes, e no caso acima, a pessoa obedeceu instintivamente, escapando do estrondo das latarias se chocando.

Fonte:
Livro “Relatos sobre a existência dos Anjos da Guarda” – do jornalista Pierre Jovanovic – Editora Anagrama



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