sábado, 14 de setembro de 2019

28º dia – Relatos atuais sobre os Anjos no momento da morte





1. Anjos nas escadas
Paciente com tuberculose e em seus últimos momentos. Depoimento de uma enfermeira do hospital, obtido por Osis e Haraldsson durante sua investigação (Ce qu’ils ont vu au seuil de la mort, Ed du Rocher, Paris, 1982):

“Ele (o paciente) não estava sob efeito de nenhum calmante, estava totalmente lúcido e não tinha febre. Demonstrava um grande fervor religioso e acreditava na sobrevivência da alma. Nós sabíamos que ele iria morrer e ele, sem dúvida, também sabia, porque nos pedia para rezar por ele. No quarto onde repousava havia uma escada que levava até o andar de cima.
De repente ele gritou:
- Olhem, os anjos estão descendo a escada.
O copo quebrou.”

Todas as pessoas presentes se viraram para a escada. Alguém tinha, de fato, colocado sobre um dos degraus um copo que nós vimos se quebrar em mil pedaços, sem nenhum motivo aparente. Ele não caiu; simplesmente se quebrou. Naturalmente, nós não percebemos a presença dos anjos. Uma expressão de felicidade e de quietude se estampou no semblante do paciente, que deu então seu último suspiro. Mesmo após sua morte, a expressão de quietude e de serenidade permaneceu em seu rosto.

É realmente interessante notar que essa visão é corroborada por um fenômeno material, um copo colocado na escada, por onde desceram os anjos segundo o e que implodiu sem nenhum motivo aparente.
O copo não caiu.


2. Um concerto de anjos

No dossiê “Life, Vida após a morte?” (Março, 1992, p.68), o jornalista relata a morte de uma garotinha nos braços de seus pais, tal como foi observada pela doutora Komp:

“No início de sua carreira médica, a doutora Diane Komp estava sentada com os pais ao lado de sua filha de 7 anos, que estava no último estágio de uma leucemia. "Ela teve a energia final” – conta Diane Komp – “para se levantar, sentar-se e dizer:
- Os anjos são magníficos! Mamãe, você consegue vê-los? Você ouve os cantos deles? Nunca ouvi cantos tão bonitos!
E depois a vida a deixou.
Presente é a palavra que melhor descreve o que eu senti. Não era só um presente de paz dado à criança, no momento da sua morte, era também um presente para seus pais.”

A criança, no fim de suas forças, deixa essa terra escutando cantos de anjos que vieram buscá-la. No momento em que ela ouve a melodia celeste, a vida a deixa. Será um acaso? Além disso, pode-se duvidar dos pais, crucificados pela perda de sua filha de 7 anos, ao contar tais idiotices? Não se mente quando se trata da morte e quando as emoções mais violentas o afligem.

3. Alguém comigo
Caso das enfermeiras Maggie Callanan e Patrícia Helley, que trataram de uma mulher de 25 anos, hospitalizada devido a um melanoma que se desenvolvera a ponto de não lhe deixar nenhuma chance de sobrevivência. Ângela sabia que estava condenada e não queria que sentissem pena dela. Ela chegara a prevenir o pessoal do hospital dizendo: “Não quero nenhuma ajuda espiritual, nenhuma prece, nenhum padre. Não faz meu gênero. Sou atéia. Não creio em Deus, nem no paraíso.” A equipe de enfermeiras respeitou o seu desejo. No entanto, numa manhã sombria de fevereiro, quando a campainha de chamada soou na sala de plantão, a enfermeira correu para o quarto de Ângela. Sua mãe, que dormia numa cama ao lado, estava colocando as cobertas, com os olhos ainda sonolentos:

“- Bom dia, Ângela, o que posso fazer por você?
- Alguém veio ao meu quarto?
- Creio que não, eu não vi ninguém. O dia ainda nem clareou. Por quê?
- Eu vi um anjo.
- Conte-me o que aconteceu.
- Quando eu acordei, havia um anjo sentado na luz que vinha da janela – disse Ângela com um sorriso nos lábios.
Ela descreveu a atração que sentiu por esse ser que era o próprio calor, amor e bondade. Sua mãe pulou da cama.
- Angela, é um sinal de Deus – disse ela.
- Mamãe, eu não acredito em Deus! – Respondeu Angela exasperada.
- Não faz mal – respondeu sua mãe – Você viu Deus ou um de seus mensageiros.
- Tem alguma importância saber quem é? – espantou-se bruscamente Ângela – Não é suficiente saber que há alguém tão atencioso e tão amoroso que me espera?
- Ângela, o que você acha, o que isso significa? – eu lhe perguntei.
- Eu não creio nos anjos nem em Deus, mas alguém esteve aqui comigo. Quem quer que seja, ele me ama e me espera. Portanto, isso significa que eu não morrerei sozinha.”

Nem mesmo os ateus são poupados pelos anjos. Nesse caso, a pessoa experimentou essa presença, que ela qualificou como anjo. Nenhuma outra palavra poderia definir melhor o que ela sentira. Ela adquiriu assim a certeza de que não morreria "sozinha".


4. Um anjo que pega na mão

Uma garotinha de 10 anos se recuperava de uma pneumonia num hospital da Pennsylvania. Sua temperatura tinha voltado ao normal, e a crise de falta de ar parecia ter se acalmado. Ela parecia melhor. Depoimento de uma enfermeira, obtido por Osis e Haraldsson:

A mãe viu que sua criança estava agonizando e nos chamou (as enfermeiras). Ela nos contou que sua filha acabara de lhe contar que um anjo a tomara pela mão. Ela morreu imediatamente, o que nos surpreendeu bastante, porque não havia nenhum sinal de morte iminente. Ela estava tão calma, tão serena, e no entanto tão perto da morte! Essa morte súbita nos marcou.

A paciente parecia realmente se restabelecer quando teve uma recaída definitiva. No momento em que a garotinha disse à mãe que um anjo a tinha tomado pela mão, a vida a deixou.
Coincidência?

Fonte:
Livro “Relatos sobre a existência dos Anjos da Guarda” – do jornalista Pierre Jovanovic – Editora Anagrama



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