segunda-feira, 19 de agosto de 2019

5º dia – Testemunho dos Santos Padres e Escritos da Igreja Primitiva a respeito da ação dos anjos.




Orígenes de Alexandria (? -254 d.C.):
“Conforme o grau de iluminação que receberam, os anjos possuem funções diversas na administração do universo. As dominações, virtudes e potestades são destinadas a dirigir os outros anjos. Os anjos têm, portanto, uma certa subordinação entre si”.
“Um homem iluminado com a luz do conhecimento sobrenatural percebe a presença dos anjos: vê os anjos e a seu chefe, Miguel. O mesmo com relação aos arcanjos, tronos, dominações, potestades e virtudes celestiais”.

Atanásio de Alexandria (296-373 d.C.):
 “As hierarquias celestes encerram muitos mistérios” (Carta a Serapião 1,13).

Basílio Magno de Cesaréia (329-379 d.C.):
"Também os anjos, os arcanjos e todas as potências celestiais recebem do Espírito [Santo] a santidade" (Epístola 159,2).

Papa Gregório I Magno de Roma (540-604 d.C.):
 “Sabemos pela autoridade da Escritura que existem nove ordens de anjos: anjos, arcanjos, virtudes, potestades, principados, dominações, tronos, querubins e serafins. Existem anjos e arcanjos em quase todas as páginas da Bíblia e os livros dos profetas falam de querubins e serafins. São Paulo também, escrevendo aos efésios, enumera quatro ordens de anjos, quando disse: ‘sobre todo principado, potestade, virtude e dominação’ e, em outra ocasião, escrevendo aos colossenses, disse: ‘nem tronos, dominações, principados ou potestades’. Se unirmos estas duas listas, temos cinco ordens; e agregando os anjos e arcanjos, querubins e serafins, temos nove ordens de anjos”

Eusébio de Cesaréia (263-339 d.c.):
“Anjos, arcanjos, espíritos, forças divinas, exércitos celestiais, virtudes, tronos, dominações são orientados pelo Espírito Santo. Eles cantam o ‘Laudate Dominum de coelis’ para exaltação da glória de Deus. A fé reconhece estas potestades divinas para o serviço e a liturgia de Deus todo-poderoso” (Praeparatio Evang. 7).

João Crisóstomo (347-407 d.C.):
 “Os serafins louvam a Trindade, rodeiam o altar celestial do qual a Igreja é o modelo neste mundo”
“Na capital celeste, Jerusalém, nossa mãe comum, estão os serafins, querubins, muitos milhares de arcanjos e inumeráveis anjos” (Hom. In Seraphin 1).
“Saber que o lugar dos serafins é junto a Deus é mais importante que o conhecimento de sua natureza” (Hom. In Seraphin 2).

Cirilo de Jerusalém (313-386 d.C.):
 “Não podemos sondar a natureza dos querubins, nem sequer conhecemos a diferença entre tronos, dominações, virtudes, potestades, poderes e anjos. Só sabemos que a diferença implica em graus diversos do conhecimento angélico de Deus”.

Cirilo de Alexandria (378-444 d.C.):
 “Anjos e arcanjos servem a Deus e o adoram em hinos sempiternos” (Contra Juliano 3).

Gregório de Nanzianzo (329-390 d.c.):
“Os anjos contemplam a face do Pai, mas a íntima profundidade do mistério lhes está oculto. Os anjos e arcanjos veem apenas a glória de Deus, não sua própria natureza, que está oculta por trás dos querubins”

João Damasceno (676-749 d.C.):
 “Não apenas anjos e arcanjos, potestades e virtudes, mas também os tronos, querubins e serafins, os supremos da hierarquia angélica, rodeiam o corpo de Maria e, cheios de alegria, cantam seus louvores” (Hom. 1 In Dormit.).



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